sábado, 5 de setembro de 2009

UMA LEVEZA AINDA OBSCURA


Nao sou nada
Nunca serei nada
Nao posso querer ser nada
A parte isso, tenho todos os sonhos do mundo! -Fernando Pessoa
UMA LEVEZA AINDA OBSCURA
Os flashes passam em ritmo frenetico
entre dias corridos e nossos anseios,
os perdidos neste misterio hermetico
sao os que se perguntam sem receios.
Como vacas que comem felizes racoes
sem esperar o dia que serao trucidadas
deviamos conformar nossos coracoes
apreciando as maravilhas simplificadas.
Escutar o que? Ouvir a quem? Porque?
estamos num mar de questionamentos.
Ser o qual? Para quem? Falar de que?
Bracos de Rio sao como pensamentos.
A vida pulsa nos corpos e almas agora,
mais tarde, em nenhum corpo existira:
Numa cela vai esperando por uma hora
em que como um passaro se libertara.
Sergio Brandao, 04 09 2009.

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